Qual a diferença entre inteligência emocional e força mental?

Responder essa pergunta é importante porque vai nos libertar dos mitos e dos equívocos sobre o que de fato significa ser mentalmente forte e ter inteligência emocional. Vamos lá então:

O que é a inteligência emocional?                      

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A definição mudou muito ao longo dos anos. Porém podemos dizer que inteligência emocional é a capacidade de compreender como as pessoas se sentem e reagem, usando essa habilidade para fazer bons julgamentos e para evitar ou resolver problemas.

Embora o conceito de inteligência emocional tenha surgido na década de 1960, não se tornou popular até 1995, quando o livro de Daniel Goleman, Inteligência Emocional: A teroria revolucionária que redefine o que é ser inteligente, tornou-se um best-seller.

No entanto, ao longo dos anos, muitas pessoas têm interpretado mal as declarações de Goleman. Enquanto ele argumenta que a inteligência emocional pode dar às pessoas uma vantagem competitiva em certos ambientes, também deixa claro que uma alta inteligência emocional não necessariamente levará a maior realização acadêmica ou melhores resultados no vestibular.

Componentes da Inteligência Emocional:

Goleman identificou cinco componentes da inteligência emocional:

  • Auto-consciência: A auto-consciência é a capacidade de reconhecer e compreender as suas emoções e impulsos.
  • Motivação interna: É a paixão para o trabalho que vai além do dinheiro e status, como uma visão interior do que é importante na vida ou a alegria de fazer algo.
  • Auto-regulação: A auto-regulação é sobre o redirecionamento de impulsos e a capacidade de pensar antes de agir.
  • Empatia: Empatia é a capacidade de compreender a composição emocional de outras pessoas e a vontade de tratá-los de acordo com suas reações emocionais.
  • Competências sociais: As habilidades sociais inclui a habilidade na gestão de relacionamentos e a capacidade de construir novos relacionamentos significativos.

O que é a força mental?                      

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A força mental, também conhecida como “resistência mental”, não é sobre agir de maneira rígida. Trata-se de estar ciente de suas emoções, aprender com experiências dolorosas e viver de acordo com seus valores.

A força mental é freqüentemente usada em referência a atletas de elite, quando estes estão testando seus corpos até os seus limites.

Mas, felizmente, a maioria de nós não precisa correr com um tornozelo quebrado ou intimidar adversários. Assim, esse tipo de resistência não é uma habilidade que a maioria de nós precisa na vida cotidiana.

Componentes da Força Mental:

A força mental tem três componentes principais:

  • Regular seus pensamentos: regular seus pensamentos envolve aprender como treinar seu cérebro para pensar de uma maneira útil. Isso pode significar não ser tão autocrítico e lidar melhor com as nossas dúvidas.
  • Gerenciar suas emoções: Abraçar nossas emoções mesmo quando elas sejam desconfortáveis ​​está na base da força mental.
  • Comportar-se de modo produtivo: Agir para melhorar a sua vida, mesmo sem grandes motivações, é fundamental para se tornar mentalmente forte.

A grande diferença

A inteligência emocional é parte da força mental, e esta vai além das emoções, abordando os pensamentos e comportamentos que afetam a nossa vida. A força mental envolve o desenvolvimento de hábitos diários que acabam por construir uma vida melhor. Também envolve desistir de maus hábitos que atrasam nossas realizações e conquistas.

A boa notícia é que qualquer pessoa pode aumentar sua inteligência emocional e construir uma real força mental. Desenvolver essas habilidades irão nos ajudar no desenvolvimento de uma vida profissional e pessoal mais feliz.

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